jueves, 27 de septiembre de 2012

BRASIL-AUMENTA LOS IMPUESTOS DE IMPORTACION DE CIEN PRODUCTOS- LA PRIMERA LISTA A PARTIR DE PRIMERO OCTUBRE

O secretário-executivo da Camex (Câmara de Comércio Exterior), Emílio Garófalo, disse nesta quinta-feira (27) que até meados de outubro definirá o critério que será usado para formular uma nova lista de produtos estrangeiros que terão alíquota de importação elevada. A primeira lista, com cem itens, entrará em vigor na segunda-feira (1º). Garófalo estima que a segunda lista deverá levar cerca de seis meses para ser elaborada e também deverá ser formada por cerca de cem produtos. "Devemos soltar uma resolução para que os setores produtivos que estejam se sentindo atingidos [por importações mais baratas] digam quais são os produtos, aí reunimos o grupo de trabalho que ficará mais seis meses olhando essas importações nos últimos três anos e o efeito na inflação e na cadeia produtiva", disse o secretário. Ele disse que, mesmo que o governo aumente o imposto novamente, o Brasil não terá problemas junto à OMC (Organização Mundial do Comércio) porque ainda tem muita margem frente ao limite de 35% estabelecido pelo órgão. "A OMC estabelece limites, e a maior parte das nossas alíquotas estão abaixo do limite da OMC", disse Gerófalo durante o Enaex (Encontro Nacional de Comércio Exterior), que ocorre no Rio de Janeiro até amanhã. "Temos espaço. A gente pega alíquotas de 12%, 18% e sobe para 25%." MUDANÇAS NA LISTA O secretário-executivo da câmara disse que mesmo a lista que entra em vigor na segunda-feira ainda pode ter ajustes porque, depois de anunciada, sempre há descontentamento de alguns setores. Um exemplo foi uma reclamação ouvida por ele durante o Enaex de um empresário da Clarisse Cosméticos, de Santa Catarina, cujo aço utilizado na fabricação das suas embalagens é feito em pouco volume no Brasil. Com o aumento da alíquota, o produto brasileiro deverá aumentar de preço. Garófalo prometeu estudar o problema. "É sempre assim, quando satisfaz de um lado, não agrada do outro. Aí vamos fazendo ajustes", disse. CAMEX A Camex (Câmara de Comércio Exterior) é um órgão ligado ao Mdic (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Ela é composto por um conselhos de ministros, pelos comitês executivo de gestão e de financiamento e garantia às exportações, além de um conselho consultivo do setor privado. A câmara atua na defesa de interesses comerciais brasileiros, na facilitação do comércio exterior, no financiamento e na garantia às exportações, em logística e nas negociações internacionais, além de ter o poder de alterar a TEC (Tarifa Externa Comum), tarifa comum para as importações de países do Mercosul.

domingo, 23 de septiembre de 2012

DILMA CAMBIA EL MODELO ECONOMICO DE BRASIL- A TRAVEZ DE LA AMPLIACION DE LA OFERTA Y LA INVERSION

Guinada para modelo Dilma ocorreu em concessões e redução de tarifas O segundo semestre deste ano marcou a guinada da economia para o modelo Dilma. A política econômica deixou de ser focada primordialmente no incentivo ao consumo e voltou-se para a ampliação da oferta e do investimento, com a redução das tarifas de energia, o pacote de concessões em infraestrutura e a inclusão de mais setores na desoneração da folha de pagamento. Todas essas medidas têm como objetivo reduzir os custos da indústria. "Agora há uma opção sustentável pela economia doméstica, que é ideal, porque a economia internacional não vai melhorar tão cedo", diz Fernando Cardim de Carvalho, professor de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Antes, segundo Cardim, havia uma estratégia pouco promissora de crescimento liderado por consumo, baseado em medidas com data para acabar, como as desonerações de IPI. "Uma montadora não vai fazer um investimento por causa da redução temporária do imposto." Em agosto, a presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote de concessões em obras de infraestrutura, com investimento previsto de R$ 80 bilhões em cinco anos. "Houve uma mudança de percepção em relação ao governo Lula. Dilma se deu conta de que não adianta estimular só a demanda se não alterar a rentabilidade da indústria", diz José Luís Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília. Outra novidade à la Dilma é a volta das privatizações, praticamente banidas no governo Lula. O governo parece reconhecer que o governo não conseguirá investir sozinho e que precisa da eficiência do setor privado. "O pacote de concessões é um divisor de águas: finalmente Dilma se rendeu ao ditado de Deng Xiaoping: 'Não importa a cor do gato, desde que cace ratos'", diz Cardim. Mas quem imagina que se trata da reedição do modelo de privatizações de FHC, de Estado mínimo, esqueça. Dilma o criticou em rede nacional, quando anunciou a redução das tarifas de energia. O jeito Dilma aparece, por exemplo, nas concessões dos aeroportos, em que o governo tenta fazer o setor privado engolir a estatal Infraero. A dúvida é se dará certo.

martes, 18 de septiembre de 2012

BRASIL SUSPENDE LOS IMPUESTOS DE IPI , PIS Y CONFINS PARA INCENTIVAR LAS EXPORTACIONES

Sancionada lei que beneficia mais exportadores com suspensão de IPI, PIS e Cofins 18/09/2012 Brasília (18 de setembro) – A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou a Medida Provisória n° 563/12, convertida na Lei n° 12.715/12, que diminui, de 70% para 50% a percentagem das exportações na receita bruta para que uma empresa seja considerada ‘preponderantemente exportadora’ e possa adquirir insumos nacionais ou importados com suspensão de IPI, PIS e Cofins. A lei foi publicada hoje no Diário Oficial da União. “Com essa medida, o capital de giro das empresas é liberado do recolhimento de impostos, o que abre espaço para o exportador investir mais e obter ganhos de competitividade no mercado externo”, avaliou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, explica ainda que “a nova regra evita o acúmulo de créditos dos tributos federais em decorrência das exportações, atendendo a uma solicitação dos exportadores brasileiros”. Com a redução da percentagem das exportações na receita bruta, a expectativa é de que seja contemplada grande parte das empresas exportadoras que hoje acumulam crédito fiscal. Entenda a medida Quando uma empresa adquire insumos no mercado interno, há recolhimento de IPI, PIS e Cofins sobre essas compras. Esses valores, porém, são lançados na contabilidade como créditos fiscais, que serão utilizados para abater parte dos débitos fiscais referentes a esses impostos gerados pelas vendas no mercado interno. No entanto, quando uma empresa exporta, a venda não gera débito fiscal. Portanto, os créditos dos insumos dos produtos exportados devem ser abatidos dos débitos gerados por outras vendas no mercado interno. Se o percentual das exportações no faturamento total das empresas for elevado, são gerados mais créditos do que débitos. Nesse caso, então, a empresa deve pedir o ressarcimento em espécie dos créditos excedentes. Esse ressarcimento, contudo, implica investigação da procedência do crédito pela Receita Federal do Brasil, o que pode comprometer o capital de giro das empresas exportadoras, que aguardam a liberação dos créditos. Sendo uma ‘empresa preponderantemente exportadora’, a cobrança do IPI, PIS e Cofins fica suspensa já no processo de aquisição dos insumos, nacionais ou importados. Dessa forma, evita-se o comprometimento do capital de giro das empresas exportadoras.

RIO PUEDE RECUPERAR EL GLAMOUR CON LAS OLIMPIADAS

Os investimentos no Rio de Janeiro por causa dos Jogos Olímpicos podem fazer a cidade “recuperar o ouro do seu apogeu vivido nos anos 1960″, defendeu o Wall Street Journal em uma reportagem. “O Rio nunca perdeu sua beleza de tirar o fôlego nem a sua verve que atraiu a estrela francesa Brigitte Bardot cinco décadas atrás. Mas tudo, desde o centro comercial até os hotéis com vista para o mar entraram em declínio depois que o governo federal foi para Brasília e os bancos foram para São Paulo”, disse o jornalista John Lyons, autor do texto. Ele acredita que investimentos na cidade, em dinheiro público e privado, “representam uma enorme oportunidade para grandes empresas brasileiras de construção”. Otimista, acrescenta que a reforma prevista para a região portuária fará o Canary Wharf, porto de Londres que já foi o mais importante do mundo, “parecer pequeno”. O Journal acredita que muitos investidores não sairão da cidade após a Olimpíada. Para o diário, o evento esportivo é “catalisador” de um processo de recuperação da cidade que já havia se iniciado antes, com a melhora da economia brasileira. No entanto, a Olimpíada também traz algumas “dores de cabeça” para o Rio, na opinião do jornal. Por exemplo, o preço dos imóveis triplicou, atingindo um patamar igual ou até superior ao de Nova York em determinadas regiões. Mesmo, assim, o jornal é otimista especialmente com os projetos na Barra da Tijuca, onde ficará o Parque Olímpico.

CRECE 25% AL AÑO EL INGRESO DE NUEVOS TRABAJADORES EXTRANJEROS EN BRASIL

Cresce 25% ao ano a entrada de trabalhador estrangeiro no país Crise externa e carência de mão de obra especializada – especial-mente em construção pesada, tecnologia da informação e petróleo, óleo e gás – se combinaram para fazer o Brasil voltar a ser destino de imigrantes em busca de emprego. O número de vistos de trabalho cresceu 26% em 2011 em relação a 2010, ano que já havia superado o anterior em 30,51%. No primeiro semestre deste ano, em relação a igual período do ano passado, o incremento foi de 24%. Os dados, naturalmente, não consideram os imigrantes ilegais, que chegam para ocupar postos de trabalho em situação precária, como em confecções – por exemplo, na região central de São Paulo, de onde surgem denúncias de condições análogas à escravidão – e na lavoura, especialmente no Centro-Oeste, para onde vão trabalha-dores que cruzam a fronteira. Chama a atenção o recente incremento na concessão de autorizações permanentes. O número mais do que dobrou neste primeiro semestre, em relação igual período do ano passado.A expansão foi de 106,77%, muito acima do aumento de 17,75% contabilizado pelos temporários. No consolidado de 2011, a ampliação de permanentes foi de 49,47%, contra 24,79%de temporários. Outro aspecto notável é o avanço da participação de mulheres no contingente de estrangeiros que conseguem autorização para atuar no país: 37,46% em 2011, quando fluxo de homens subiu 24,7%, e 41% em 2010, contra 29% dos trabalhadores do sexo masculino. Nos primeiros seis meses deste ano, o índice foi de 31,4%, puxando a média, já que o incremento no contingente de homens foi de 23,27%.

sábado, 1 de septiembre de 2012

BRASIL CAI PARA SETIMA ECONOMIA

O fraco resultado da economia brasileira no segundo trimestre sepultou a permanência do Brasil como sexta maior economia do mundo – posto que havia sido atingido no início do ano com o anúncio dos resultados econômicos de 2011, desbancando o Reino Unido. Ainda que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mostre um estranho otimismo em relação aos próximos trimestres, o resultado atual – alta de 0,5% no PIB no primeiro semestre – coloca o país de volta à sétima posição, atrás de Grã-Bretanha, França, Alemanha, Japão, China e Estados Unidos. Segundo dados da Economist Intelligence Unit (EIU), centro de estudos econômicos ligado à tradicional revista britânica The Economist, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil nos últimos doze meses soma 2,391 trilhões de dólares, ante 2,415 trilhões de dólares da Grã-Bretanha. No ano passado, a economia brasileira produziu riquezas que totalizaram 2,48 trilhões de dólares, enquanto o país europeu somou 2,26 trilhões de dólares. Segundo o analista da EIU, Robert Wood, além da desaceleração econômica, a desvalorização do real foi crucial para a queda no ranking. "Desde março, o real enfrenta expressiva queda ante o dólar e isso afetou, parcialmente, o PIB brasileiro na comparação mundial", afirma Wood. Em março de 2012, a moeda americana era cotada a 1,71 real, enquanto, no final de junho, estava em 2,03 reais – mesmo cotação desta sexta-feira. "O desempenho da economia britânica é muito fraco, mas a libra tem se mantido estável em relação ao dólar", acrescenta o economista. Em abril deste ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) já havia alertado, em seu relatório trimestral, que o Brasil perderia o posto de sexta economia devido ao enfraquecimento do real. De acordo com o FMI, a economia brasileira deve encerrar o ano com um PIB de 2,449 trilhões de dólares, enquanto o da Grã-Bretanha deve chegar a 2,452 trilhões de dólares. O resultado frustrante ocorre mesmo após as inúmeras medidas de estímulo anunciadas pelo governo federal: o Planalto tem tentado aquecer a economia com medidas que vão do protecionismo para estimular a indústria nacional até a pressão para o corte de juros e expansão do crédito por parte dos bancos públicos e privados. Por último, a presidente Dilma decidiu apelar para o que realmente impulsiona o crescimento sustentável do país: os investimentos em infraestrutura por meio de um agressivo plano de privatizações: o PAC das Concessões. Contudo, o anúncio veio tarde demais para salvar o PIB de 2012.

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