domingo, 20 de enero de 2013

LA IMPORTANCIA DE LAS TRADING COMPANIES EN BRASIL - PARTICIPAN EN 10 % DE LAS EXPORTACIONES BRASILERAS


Exportação de trading companies crescem 107,8%

18/01/2013
Brasília (18 de janeiro) – Desde 2006, quando passaram a ser computados os dados de comércio exterior das empresas comerciais exportadoras, também conhecidas como trading companies, as exportações dessas companhias aumentaram 107,8% (de US$ 12,018 bilhões em 2006 para US$ 24,968 bilhões em 2012). No mesmo período, as exportações brasileiras globais aumentaram 76% e a participação das trading companies no total de vendas brasileiras ao exterior passou de 8,7% para 10,3%.
No mesmo período comparativo, as importações realizadas pelo segmento aumentaram 147,2%, (de US$ 1,999 bilhão para US$ 4,942 bilhões), com participação de 2,2% no total de compras externas realizadas pelo Brasil. Em 2012, o saldo da balança comercial das empresas comerciais exportadoras totalizou US$ 20,026 bilhões, o dobro do volume registrado em 2006, que foi de US$ 10,019 bilhões. A corrente de comércio do segmento passou de US$ 14,017 bilhões em 2006 para US$ 29,910 bilhões em 2012, o que representa uma expansão de 113,4%.
Exportações
Em 2012, as exportações das trading companies foram, principalmente, de produtos básicos, que representaram 85% do valor exportado por essa categoria de empresas. No conjunto dos industrializados, os bens manufaturados representaram 10,3% da pauta e os semimanufaturados, 4,7%. Entre os produtos básicos, os principais itens foram os seguintes: minério de ferro (US$ 14,192 bilhões, participação de 56,8% do total exportado); soja em grão (US$ 2,826 bilhões, 11,3%); carne de frango (US$ 1,520 bilhão, 6,1%); milho em grão (US$ 1,167 bilhão, 4,7%); e farelo de soja (US$ 632,7 milhões, 2,5%).
Na pauta de produtos industrializados, destacaram-se as vendas de açúcar em bruto (US$ 726,9 milhões, 2,9%); suco de laranja (US$ 713,2 milhões, 2,9%); açúcar refinado (US$ 243,5 milhões, 1%);  ouro semimanufaturado (US$ 222,9 milhões, 0,9%), e preparações e conservas de carne de peru (US$ 212,5 milhões, 0,9%). Em 2012, a participação das trading companies no total exportado pelo país foi expressiva nas vendas de suco de laranja congelado (51,2%), minério de ferro (45,8%), café solúvel (29,6%), carne de frango (22,6%), e milho em grão (22,1%). A China foi o principal destino, em 2012, das vendas externas das comerciais exportadoras, com exportações de US$ 8,493 bilhões (34% do total exportado pelo segmento). Na sequência, estão o Japão (US$ 2,125 bilhões,  8,5%);  a Coreia do Sul (US$ 1,412 bilhão, 5,7%), os Países Baixos (US$ 1,328 bilhão, 5,3%), a Itália (US$ 899,3 milhões, 3,6%),  e a Alemanha (US$ 843,1 milhões, 3,4%).
Entre os estados brasileiros, o Pará liderou as exportações das trading companies, no acumulado de janeiro a  dezembro de 2012, totalizando US$ 8,810 bilhões, o que representou 35,3% do total exportado. Destacaram-se também, entre as principais origens das exportações do período, o Espírito Santo (vendas de US$ 3,125 bilhões, participação de 12,5%), Minas Gerais (US$ 2,999 bilhões, 12%); Mato Grosso (US$ 2,301 bilhões, 9,2%); e o Paraná (US$ 2,074 bilhões, 8,3%).  
Importações
As compras externas brasileiras efetuadas por trading companies caracterizam-se, em sua maioria, por bens industrializados. Do total das compras, no ano passado, os odutos industrializados representaram 95,7% (90,6% de manufaturados e 5,1% de semimanufaturados). Destacam-se, entre os produtos importados nos doze meses de 2012: automóveis de passageiros (US$ 1,655 bilhão, participação de 33,5% do total); máquinas automáticas para processamento de dados (US$ 282,8 milhões, 5,7%); máquinas e aparelhos de terraplanagem (US$ 266,7 milhões, 5,4%); aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular (US$ 151,8 milhões, 3,1%); e pneumáticos (US$ 135,3 milhões, 2,7%).
O mercado argentino foi o principal fornecedor das empresas comerciais exportadoras no ano passado, somando US$ 1,041 bilhão, equivalente a 21,1% das compras totais do segmento. Na segunda posição está a China (US$ 969 milhões, participação de 19,6%), seguida pelos Estados Unidos (US$ 628,5 milhões, 12,7%), pelo México (US$ 331,5 milhões, 6,7%), pelo Reino Unido (US$ 233,8 milhões, 4,7%), e pela  Alemanha (US$ 186,4 milhões, 3,8%).
Entre os estados brasileiros, as importações por meio das trading companies foram lideradas pelo Espírito Santo, cujas aquisições atingiram US$ 1,693 bilhão, o que representa 34,3% do total. Em seguida ficaram o Rio Grande do Sul (US$ 1,141 bilhão, participação de 23,1%), São Paulo (US$ 533,8 milhões, 10,8%), Santa Catarina (US$ 459,1 milhões, 9,3%), e Paraná (US$ 276 milhões, 5,6%).


Importações

DECLARACIONES DEL MINISTRO DE INDUSTRIA E DESARROLLO DE BRASIL A RESPECTO DEL COMERCIO EXTERIOR BRASILERO EN 2012


Artigo do ministro Fernando Pimentel na Folha de S. Paulo

14/01/2013 , Folha de S. Paulo ,14 de janeiro de 2013
O QUE A BALANÇA COMERCIAL REVELA
FERNANDO PIMENTEL

O Brasil fechou 2012 com exportações da ordem de US$ 242,6 bilhões --o segundo melhor resultado da série histórica-- e um superavit de US$ 19,4 bilhões, a despeito do agravamento da crise econômica internacional.

No entanto, foi a queda de 34,8% do saldo positivo da balança comercial na comparação com 2011 que concentrou a atenção dos analistas, impedindo que se enxergasse muitos outros aspectos do bom resultado de 2012.

Bom resultado? Sim, e vejamos por quê. Antes de tudo, em nenhum outro biênio, o Brasil exportou tanto quanto nos últimos dois anos.

Em 2012, mantivemos o patamar elevado de exportações atingido em 2011, ano de recorde das nossas vendas externas. É preciso lembrar que já em 2011 tínhamos aumento de 27% em relação ao ano de 2010. Ou seja, a queda de 5,3% das exportações em 2012 tem que ser vista no contexto de um patamar muito elevado no ano anterior.

A corrente de comércio de 2012 foi a segunda maior da série histórica, com o registro de que 82% do que o Brasil importou no ano passado foram insumos e bens de capital, ou seja, alavancas para o crescimento econômico.

É sabido que as importações --dentro de parâmetros leais-- contribuem para a competitividade da indústria brasileira e para as próprias exportações do país. Prova disso é que na lista dos cem maiores importadores brasileiros em 2012, 94 também exportaram.
Pode ter passado despercebido o fato de que, entre todas as categorias, as exportações de manufaturados apresentaram a menor queda (-1,7%). Em outras palavras, a venda de manufaturados evitou uma queda maior nas exportações em 2012.

Num ano marcado pela crise externa, o Brasil bateu recorde de exportação de produtos como ônibus, bombas e compressores, motores e geradores elétricos. Também as exportações de aviões cresceram 21% em relação a 2011.

Não se pode ignorar o impacto da crise internacional --e, em particular, da queda de preços de commodities-- sobre o nosso comércio exterior. Obviamente, não se trata de negar a redução do superavit, mas um simples exercício aritmético permite concluir que, mantidos os preços do minério de ferro praticados em 2011, só as exportações dessa commodity teriam agregado US$ 10,3 bilhões ao resultado de 2012.

Essa diferença teria elevado nosso saldo aos quase US$ 30 bilhões de 2011, praticamente zerando a queda das exportações.

Notem que outros países exportadores de commodities minerais experimentaram quedas relevantes em seus saldos. De janeiro a outubro, a Austrália registrou perdas de 63%. No Chile, a queda foi de 72% entre janeiro e novembro.

Convém ainda um comentário sobre a Argentina. Apesar de persistirem dificuldades administrativas para exportadores brasileiros, poucos analistas notaram que a maior parte da queda das vendas está relacionada ao desaquecimento da economia do país vizinho e do efeito preço de alguns produtos: minério de ferro (-43%), combustíveis (-71%), aviões (-100%), energia elétrica (-39%) experimentaram queda significativa apenas por motivos relacionados à situação econômica da própria Argentina e do mundo.

Num cenário em que o mundo ainda se ressente dos efeitos da crise, pode-se considerar claramente positivo o resultado das exportações brasileiras em 2012, que, repito, atingiram o segundo maior valor da série histórica. Uma leitura da realidade que não leve em conta as variáveis aqui mencionadas certamente não conta toda a história.

Em 2013, o início de recuperação da economia internacional, combinada aos resultados de medidas adotadas pelo governo brasileiro para aumentar a competitividade da indústria nacional, decerto vai produzir efeitos positivos sobre o nosso comércio exterior.
Agora é trabalhar para mais um ano de bons resultados.

FERNANDO PIMENTEL, 61, é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Foi prefeito de Belo Horizonte entre 2003 e 2008

martes, 15 de enero de 2013

ECONOMIA VENEZUELANA ANO 2012 E PREVISOES PARA 2013


A economía venezuelana fechou o año 2012 com um resultado positivo de 5,5%, mas marcado por uma inflacao de 20,1%, un importante déficit fiscal y una reducao ao final na entrega de divisas.    O gasto publico cresceu por cima de 15% em termos reais   com liberacao de divisas que aumentaram as importacoes , o que veio a estimular os motores da economia   como a construcao que aumentou 16,8%, as instituicoes financeiras  32,6% , o  comercio  aumentou  9,2% e comunicacoes 7,2%.
As importacoes   cresceram 20,4, em relacao ao ano 2011, chegando a valores proximos aos 56,3 mil milhoes. As exportacoes fecharam em valores proximos aos 92  mil milhoes de US$  O orcamento terminou o ano em 472,2 millardos de Bolivares                                                                                                                                                                                                                                                  O Governo confía  que em 2013 a atividade económica mantenha a mesma tendencia de crescimento que se  iniciou ha dois anos, mas a eminente necessidad de realizar ajustes de tipo cambial e fiscal, com reducao do gasto,  poderiam alterar esse objetivo , em vista que havera uma reducao do gasto publico.
As estimativas do Governo sera alcancar 6% do Producto Interno Bruto (PIB) como meta . Ao contrario os analistas privados, bancas de investimentos e organismos multilaterais se afastam dessa previsao, ao calcular entre 2% y 4% a variacao da actividade económica venezuelana para o fechamento de 2013.Acreditam tambem que havera uma desaceleracao da economia e naturalmente uma desvalorisacao da paridade cambial.

miércoles, 2 de enero de 2013

BRASIL FECHA IMPORTACOES NO VALOR DE US$ 223,14 MIL MILHOES E EXPORTACOES DE 242,58 MM NO ACUMULATIVO DE 2012

Balança comercial tem pior superávit em 10 anos em 2012 Segundo o MDIC, o saldo acumulado do ano foi de US$ 19,4 bilhões; valor representou uma queda de 34,7% ante o apurado no ano anterior O resultado anual foi US$ 10 bilhões (34%) menor do que no ano anterior (Ivan Pacheco) XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Queda nas exportações foi observada em todas as categorias de produtos em 2012 A balança comercial brasileira registrou superávit de 19,43 bilhões de dólares em 2012. Segundo a série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), este foi o pior saldo dos últimos dez anos. O resultado decorreu de exportações de 242,58 bilhões de dólares e importações de 223,14 bilhões de dólares, informou o órgão nesta quarta-feira. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O resultado do ano passado foi 10 bilhões de dólares menor (queda de 34,76%) que o verificado em 2011, quando a balança brasileira fechou com saldo positivo de 29,79 bilhões de dólares. Em dezembro, o saldo ficou positivo em 2,25 bilhões de dólares, com vendas externas de 19,75 bilhões de dólares e importações de 17,49 bilhões de dólares. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Categorias – Todas as categorias de produtos registraram queda na exportações em 2012. As vendas externas de manufaturados caíram 1,7% ante 2011, ao passo que os semimanufaturados desabaram 8,3% na mesma base de comparação. Já os embarques de produtos básicos diminuíram 7,4% no período. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX As maiores quedas no grupo de manufaturados foram as de laminados planos, açúcar refinado, automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio e suco de laranja não congelado. Por outro lado, cresceram as exportações de etanol, óleos combustíveis, aviões e motores e geradores elétricos, bombas e compressores. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Nos produtos básicos, a queda nas vendas foi puxada por café em grão, minério de ferro, petróleo em bruto e carne de frango, mas aumentaram os embarques ao exterior de milho em grão, algodão em bruto, farelo de soja, fumo em folhas, carne bovina e soja em grão. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX No grupo de semimanufaturados, as maiores retrações foram registradas nas exportações de semimanufaturados de ferro e aço, alumínio em bruto, ferro fundido, açúcar em bruto, celulose e óleo de soja em bruto. No entanto, subiram as vendas externas de ferro-ligas, ouro semimanufaturado e couros e peles. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Parceiros – A China terminou 2012 como principal destino das exportações brasileiras e como principal origem das importações do Brasil. As importações brasileiras do gigante asiático subiram 4,4% em relação a 2011, somando 34,24 bilhões de dólares, enquanto as vendas externas ao país apresentaram queda de 7%, para 41,22 bilhões de dólares. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Os Estados Unidos foram o único destino das exportações brasileiras com aumento nos embarques em 2012, com alta de 3,5%. Para a União Europeia, as exportações do país caíram 7,7%, ao passo que, para o Mercosul, o recuo foi de 4,1%. Somente as vendas de produtos brasileiros para a Argentina diminuíram 20,7%. Análise - Segundo a ministra interina do MDIC, Tatiana Prazeres, a queda de 5,3% nas exportações brasileiras em 2012 se deve essencialmente a três fatores: quedas nos preços internacionais, retração do mercado europeu e aumento das barreiras comerciais em outros mercados. Ela explica que se o preço do minério de ferro tivesse permanecido no mesmo patamar de 2011, as exportações teriam sido 10,3 bilhões de dólares maiores, o que faria com que a queda no ano fosse de apenas 1,2%. Tatiana avaliou que a crise internacional também aumentou as barreiras comerciais em outros mercados, prejudicando as vendas de produtos brasileiros. Segundo a ministra interina, o país registrou em 2012 o segundo maior valor da história em exportações (243 bilhões de reais) e importações (223 bilhões de reais). Para Tatiana, os recuos em relação a 2011 - quando as exportações somaram 256 bilhões de reais e as importações, 226 bilhões de reais - foram influenciados pela base de comparação elevada, já que os dois indicadores subiram 27% e 24,5% , respectivamente, em relação a 2010. "As exportações têm, sim, um bom desempenho. Estamos em um nível bastante alto", afirmou. "Estamos mantendo um patamar de comércio bastante elevado, que teve seu ápice em 2011." (com Reuters e Estadão Conteúdo)

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