Fabio Murakawa
De São Paulo
Preocupado com os frequentes atrasos no pagamento às empresas que exportam para a Venezuela, o
governo brasileiro já prepara um plano para garantir a remuneração dos exportadores e, ao mesmo
tempo, driblar a burocracia que enfrentam os importadores venezuelanos para obter dólares e pagar
seus fornecedores no Brasil.
O Valor apurou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) quer
utilizar recursos do Programa de Financiamento às Exportações (Proex), operado pelo Banco do
Brasil, para financiar as exportações brasileiras à Venezuela. Pelo modelo proposto, o estatal Banco
deVenezuela seria o tomador e garantiria a operação. A instituição repassaria os dólares diretamente
ao exportador brasileiro, quitando o empréstimo com o Banco do Brasil de maneira parcelada.
O Mdic pretende, porém, que essa operação exima os importadores venezuelanos de passar pela
Cadivi (Comissão de Administração de Divisas), o órgão que regula o câmbio no país.
A proposta, ainda não formalizada, foi discutida durante visita
do ministro Fernando Pimentel à Venezuela, em junho deste ano. Ela está sendo discutida pelo Grupo
de Trabalho sobre Assuntos Econômicos e Comerciais, criado em junho e que integra técnicos do
Mdic e do Ministério da Indústria da Venezuela. Os dois países pretendem assinar, em breve, um Memorando de Entendimento sobre Créditos para a Exportação.
A ideia do Mdic é que o montante a ser destinado para essas operações e os limites máximos sejam
definidos pelo Cofig (órgão colegiado que trata dos financiamentos às exportações brasileiras).
A irregularidade nos pagamentos travou o comércio entre os dois países. Entre janeiro e setembro,
as exportações brasileiras à Venezuela somaram US$ 3,124 bilhões, contra US$ 3,746 bilhões no
mesmo período de 2012.
A situação de escassez — de dólares e produtos—agravou-se neste ano na Venezuela, que passou
por duas eleições presidenciais entreoutubro do ano passado e abril de 2013, esta última após a morte
do presidente Hugo Chávez. A gastança nos períodos pré-eleitorais obrigou o presidente Nicolás Maduro
a apertar os cintos, o que se refletiu em uma dificuldade dos importadores de obter divisas e quitar seus compromissos. Como o país — que obtém 96% de seus dólares com o petróleo — importa
cerca de 70% de tudo o que consome,isso resultou em uma escassez de diversos produtos,
A economia também sofreu. A inflação, que fechou 2012 em 20,1%, acumulou alta de 49,4% entre
janeiro e setembro. E o PIB, que cresceu 5,5% no ano passado, deve aumentar 1% em 2013, segundo o
Fundo Monetário Internacional.
martes, 26 de noviembre de 2013
sábado, 23 de noviembre de 2013
NOVAS MEDIDAS DE CONTROLES DE DIVISAS NO MARCO DA HABILITANTE
CRIACAO DO CENTRO NACIONAL DE COMERCIO EXTERIOR- PARA REORGANIZACAO DO SISTEMA CAMBIAL VENEZUELANO
POR DECRETO SE CRIA ACORPORACAO DE COMERCIO EXTERIOR - QUE TERA COMO UM DOS OBJETIVOS SELECIONAR AS EMPRESAS TANTO PUBLICAS COMO PRIVADAS PARA COORDENAR O QUE SE REFERE AS IMPORTACOES E EXPORTACOES VENEZUELANAS .
ANTERIORMENTE NO MES DE FEVEREIRO PASSADO O GOVERNO HAVIA CRIADO O ORGANISMO SUPERIOR DE OPTIMIZACAO DO SISTEMA CAMBIARIO PARA DEFINIR AS PRIORIDADES DE ASIGNACAO DAS DIVISAS .
CRIADA A LEI PARA CONTROL DE PRECOS, CUSTOS E GANHOS
POR DECRETO SE CRIA ACORPORACAO DE COMERCIO EXTERIOR - QUE TERA COMO UM DOS OBJETIVOS SELECIONAR AS EMPRESAS TANTO PUBLICAS COMO PRIVADAS PARA COORDENAR O QUE SE REFERE AS IMPORTACOES E EXPORTACOES VENEZUELANAS .
ANTERIORMENTE NO MES DE FEVEREIRO PASSADO O GOVERNO HAVIA CRIADO O ORGANISMO SUPERIOR DE OPTIMIZACAO DO SISTEMA CAMBIARIO PARA DEFINIR AS PRIORIDADES DE ASIGNACAO DAS DIVISAS .
CRIADA A LEI PARA CONTROL DE PRECOS, CUSTOS E GANHOS
lunes, 11 de noviembre de 2013
CRECIMENTO DO PIB BRASILEIRO NO PRIMEIRO SEMESTRE 2,6% SEGUNDO IPEA
Estudo revela
acomodação do crescimento econômico
Recuperação moderada na indústria e investimentos
contrastam com perda no consumo e setor de serviços
A Carta de Conjuntura nº 20, lançada nesta quinta-feira (26), no auditório do Ipea, no Rio de Janeiro, destacou o bom desempenho da economia no primeiro semestre do ano, com crescimento de 2,6% do PIB no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2012. O resultado puxado pela indústria e pelos investimentos, atentando também para o desempenho excepcional da agropecuária e a queda da atividade extrativa mineral no semestre.
O estudo, apresentado pelo coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon), Fernando Ribeiro, com a presença do diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Cláudio Hamilton dos Santos também mostrou certa perda de fôlego no consumo das famílias, que cresceu 2,2% no semestre, contra 3,1% no ano passado, e desaceleração no setor de serviços, que teve desempenho mais modesto, com crescimento de 0,8%. A Carta apontou ainda alguns desequilíbrios, como a inflação elevada, embora com desaceleração recente, e o déficit em transações correntes em alta.
A publicação trimestral tem como objetivo acompanhar a conjuntura econômica brasileira por meio de seus principais indicadores da atividade econômica, produção industrial, PIB, mercado de trabalho, inflação, setor externo, moeda e crédito, finanças públicas e economia mundial.
A Carta de Conjuntura nº 20, lançada nesta quinta-feira (26), no auditório do Ipea, no Rio de Janeiro, destacou o bom desempenho da economia no primeiro semestre do ano, com crescimento de 2,6% do PIB no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2012. O resultado puxado pela indústria e pelos investimentos, atentando também para o desempenho excepcional da agropecuária e a queda da atividade extrativa mineral no semestre.
O estudo, apresentado pelo coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon), Fernando Ribeiro, com a presença do diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Cláudio Hamilton dos Santos também mostrou certa perda de fôlego no consumo das famílias, que cresceu 2,2% no semestre, contra 3,1% no ano passado, e desaceleração no setor de serviços, que teve desempenho mais modesto, com crescimento de 0,8%. A Carta apontou ainda alguns desequilíbrios, como a inflação elevada, embora com desaceleração recente, e o déficit em transações correntes em alta.
A publicação trimestral tem como objetivo acompanhar a conjuntura econômica brasileira por meio de seus principais indicadores da atividade econômica, produção industrial, PIB, mercado de trabalho, inflação, setor externo, moeda e crédito, finanças públicas e economia mundial.
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