martes, 26 de noviembre de 2013

BRASIL QUER FINANCIAR AS EXPORTACOES A VENEZUELA PARA 2014

Fabio Murakawa
De São Paulo
Preocupado com os frequentes atrasos no pagamento às empresas que exportam para a Venezuela, o
governo brasileiro já prepara um plano para garantir a remuneração dos exportadores e, ao mesmo
tempo, driblar a burocracia que enfrentam os importadores venezuelanos para obter dólares e pagar
seus fornecedores no Brasil.
O Valor apurou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) quer
utilizar recursos do Programa de Financiamento às Exportações (Proex), operado pelo Banco do
Brasil, para financiar as exportações brasileiras à Venezuela. Pelo modelo proposto, o estatal Banco
deVenezuela seria o tomador e garantiria a operação. A instituição repassaria os dólares diretamente
ao exportador brasileiro, quitando o empréstimo com o Banco do Brasil de maneira parcelada.
O Mdic pretende, porém, que essa operação exima os importadores venezuelanos de passar pela
Cadivi (Comissão de Administração de Divisas), o órgão que regula o câmbio no país.
A proposta, ainda não formalizada, foi discutida durante visita
do ministro Fernando Pimentel à Venezuela, em junho deste ano. Ela está sendo discutida pelo Grupo
de Trabalho sobre Assuntos Econômicos e Comerciais, criado em junho e que integra técnicos do
Mdic e do Ministério da Indústria da Venezuela. Os dois países pretendem assinar, em breve, um Memorando de Entendimento sobre Créditos para a Exportação.
A ideia do Mdic é que o montante a ser destinado para essas operações e os limites máximos sejam
definidos pelo Cofig (órgão colegiado que trata dos financiamentos às exportações brasileiras).
A irregularidade nos pagamentos travou o comércio entre os dois países. Entre janeiro e setembro,
as exportações brasileiras à Venezuela somaram US$ 3,124 bilhões, contra US$ 3,746 bilhões no
mesmo período de 2012.
A situação de escassez — de dólares e produtos—agravou-se neste ano na Venezuela, que passou
por duas eleições presidenciais entreoutubro do ano passado e abril de 2013, esta última após a morte
do presidente Hugo Chávez. A gastança nos períodos pré-eleitorais obrigou o presidente Nicolás Maduro
a apertar os cintos, o que se refletiu em uma dificuldade dos importadores de obter divisas e quitar seus compromissos. Como o país — que obtém 96% de seus dólares com o petróleo — importa
cerca de 70% de tudo o que consome,isso resultou em uma escassez de diversos produtos,
A economia também sofreu. A inflação, que fechou 2012 em 20,1%, acumulou alta de 49,4% entre
janeiro e setembro. E o PIB, que cresceu 5,5% no ano passado, deve aumentar 1% em 2013, segundo o
Fundo Monetário Internacional.

sábado, 23 de noviembre de 2013

NOVAS MEDIDAS DE CONTROLES DE DIVISAS NO MARCO DA HABILITANTE

CRIACAO DO CENTRO NACIONAL DE COMERCIO EXTERIOR- PARA REORGANIZACAO DO SISTEMA CAMBIAL VENEZUELANO
POR DECRETO SE CRIA ACORPORACAO DE COMERCIO EXTERIOR - QUE TERA COMO UM DOS OBJETIVOS SELECIONAR AS EMPRESAS TANTO PUBLICAS COMO PRIVADAS PARA COORDENAR O QUE SE REFERE AS IMPORTACOES E EXPORTACOES VENEZUELANAS .
ANTERIORMENTE  NO MES DE FEVEREIRO PASSADO O GOVERNO HAVIA CRIADO O ORGANISMO SUPERIOR DE OPTIMIZACAO DO SISTEMA CAMBIARIO PARA  DEFINIR AS PRIORIDADES DE ASIGNACAO DAS DIVISAS .
CRIADA A LEI PARA CONTROL DE PRECOS, CUSTOS E GANHOS

lunes, 11 de noviembre de 2013

CRECIMENTO DO PIB BRASILEIRO NO PRIMEIRO SEMESTRE 2,6% SEGUNDO IPEA

Estudo revela acomodação do crescimento econômico

Recuperação moderada na indústria e investimentos contrastam com perda no consumo e setor de serviços

A Carta de Conjuntura nº 20, lançada nesta quinta-feira (26), no auditório do Ipea, no Rio de Janeiro, destacou o bom desempenho da economia no primeiro semestre do ano, com crescimento de 2,6% do PIB no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2012. O resultado puxado pela indústria e pelos investimentos, atentando também para o desempenho excepcional da agropecuária e a queda da atividade extrativa mineral no semestre.

O estudo, apresentado pelo coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon), Fernando Ribeiro, com a presença do diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Cláudio Hamilton dos Santos também mostrou certa perda de fôlego no consumo das famílias, que cresceu 2,2% no semestre, contra 3,1% no ano passado, e desaceleração no setor de serviços, que teve desempenho mais modesto, com crescimento de 0,8%. A Carta apontou ainda alguns desequilíbrios, como a inflação elevada, embora com desaceleração recente, e o déficit em transações correntes em alta.

A publicação trimestral tem como objetivo acompanhar a conjuntura econômica brasileira por meio de seus principais indicadores da atividade econômica, produção industrial, PIB, mercado de trabalho, inflação, setor externo, moeda e crédito, finanças públicas e economia mundial.

Archivo del blog