viernes, 20 de diciembre de 2013

PARAGUAY DE NOVO NO MERCOSUL - CUPULA PARA 17 DE JANEIRO 2014 EM CARACAS

Depois da aprovacao pelo Senado y Camara de Diputados do Paraguay na quarta feira passada dia 18 de Dezembro , efectivamente estara presente na proxima Cupula do MERCOSUR a realizar-se em Caracas no proximo ano para 17 de Janeiro. Possivelmente a presidencia protempore passaria para o Paraguay.

sábado, 14 de diciembre de 2013

REUNIAO DO MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA - UE - PARA JANEIRO - TROCA DE PROPOSTAS

UE pede adiamento de reunião para discutir propostas com Mercosul

Segundo porta-voz argentino, bloco europeu quer apresentar dentro de um mês suas propostas de liberalização do comércio com o bloco

Argentina e Brasil reuniram-se na semana passada para discutir propostas do Mercosul
Argentina e Brasil reuniram-se na semana passada para discutir propostas do Mercosul (Jorge Araujo/AP)
O governo argentino disse nesta quinta-feira que a União Europeia pediu o adiamento para janeiro da troca de propostas sobre negociações de livre-comércio com o Mercosul. Os membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) apresentariam suas propostas a Bruxelas na próxima semana. Os dois blocos econômicos entregariam uma lista de importações que estariam dispostos a liberalizar. As negociações estão em curso há 15 anos.
"Surpreendentemente recebemos um pedido da UE para adiar por mais um mês a apresentação das propostas", disse a repórteres o chefe do gabinete de ministros da Argentina, Jorge Capitanich, sem explicar a razão do pedido de Bruxelas.
O Brasil espera que um acordo de livre-comércio com a UE possa ser assinado no ano que vem — mas a Argentina, sobretudo no governo Kirchner, tem travado as negociações. As tentativas de negociar esbarraram também no acesso do Mercosul aos produtos europeus manufaturados e no acesso da UE aos produtos agrícolas do Mercosul, diante dos altos subsídios agrícolas europeus. A Venezuela, mais recente integrante do Mercosul, não participou das negociações com a Europa.
Na semana passada, o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, reuniu-se com Capitanich na Casa Rosada, em Buenos Aires, para traçar a proposta conjunta a ser apresentada aos outros sócios do Mercosul.
(com agência Reuters)

NOVA LEI PARA COMBATER A CORRUPÇÃO NO BRASIL - PARA JANEIRO DE 2014

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Nova lei promete avanços no combate à corrupção no Brasil

A corrupção está no centro das atenções – e preocupações – dos brasileiros. Neste ano, milhares de manifestantes tomaram as ruas das principais capitais do país clamando pelo combate a práticas ilícitas no poder público. Seis anos atrás, pesquisa realizada pelo Ibope já anunciava que, depois da segurança, o tema seria o problema que mais mereceria a atenção da população a partir de 2008. O próximo ano já começa com o assunto em pauta: no fim de janeiro de 2014 entra em vigor a Lei 12.846, que responsabiliza empresas públicas e privadas pela prática de atos como suborno, pagamentos de propinas e outros que tanto prejudicam o país.
A Lei 12. 846, já conhecida como lei anticorrupção, incorpora o conceito de responsabilidade objetiva das empresas, que não existe nos dispositivos legais em vigor no Brasil. Pela nova regra, basta a pessoa jurídica se beneficiar do ato ilícito para que esteja sujeita às penalidades legais. “Mesmo que a empresa envolvida alegue que não houve culpa ou dolo, caso seja beneficiada será responsabilizada e responderá a processo administrativo”, explica o Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria Geral da União, Sérgio Seabra.
Segundo o advogado Luciano Timm, especialista do Instituto Millenium, nenhuma das regras vigentes no Brasil atinge as empresas como a Lei 12.846. “De maneira geral, nem o Código Penal nem as leis de Improbidade Administrativa e de Licitações vão tão longe, em termos de consequências negativas para a pessoa jurídica, ou sequer abrangem a sua responsabilização por corrupção”, afirma.
O advogado e também especialista do Imil, Sérgio Tostes, discorda. Embora reconheça que a nova regra apresenta pontos positivos, ele acredita que, na prática, não mudará o quadro atual de corrupção. “Essa lei é um avanço porque é a primeira a colocar no papel uma norma legal determinando aquilo que seria a corrupção e sua penalização. Mas também tem muitos defeitos, pois continua sendo excessivamente lacônica quanto à especificidade do ato de corrupção”, diz.
Para Tostes, a lei protege os responsáveis pelas empresas ao afirmar que “o dirigente e administrador só será responsabilizado por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade”. “O certo seria o dirigente ser sempre responsável. Sob esse aspecto, essa lei cria um verdadeiro escudo de proteção para que os responsáveis possam se furtar a pagar pelo que foi feito”, explica, acrescentando: “Esse parágrafo é a materialização daquilo que já é usual no Brasil: ‘Eu não sabia logo não sou culpado’”.
Timm faz outra leitura da mesma lei. “Ainda que um empregado cometa um ato de corrupção sem a concordância ou o conhecimento da empresa, e tal ato tenha revertido danos à administração pública, nacional ou estrangeira, a pessoa jurídica será responsabilizada por tal conduta”, explica. Na prática, a lei 12.846 pode ser aplicada a casos de corrupção praticados por pessoas jurídicas contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
Neste sentido, a lei anticorrupção cobre uma lacuna da legislação brasileira. Atualmente, para punir uma empresa é preciso comprovar que ela teve conhecimento e obteve vantagem proveniente de algum ato ilícito cometido por um funcionário. “A criminalização ‘está muito em cima’ do servidor público e da pessoa física. A lei [12.846] inova, pois a criminalização se dará sob a pessoa jurídica”, diz Seabra, acrescentando que a norma ainda cumpre o papel de responder às cobranças da comunidade internacional pelo combate à corrupção no país. “Ela faz parte de um compromisso assumido pelo Brasil em convenções internacionais e na OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]”.

lunes, 9 de diciembre de 2013

PIB BRASILEIRO CAI PARA 2,35% E INFLAÇÃO VAI PARA 5,7% PARA FINAL DE 2013

Conjuntura

Mercado financeiro corta previsão de crescimento em 2013

Projeção de alta do PIB passou de 2,5% para 2,35%. Expectativa para o ano que vem também caiu. Previsão de inflação em 2013 passou de 5,81% para 5,7%

Mercado espera crescimento de 2,10% do PIB em 2014
Mercado espera crescimento de 2,10% do PIB em 2014 (Rodolfo Buhrer/Reuters)
Na semana em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que aeconomia brasileira recuou 0,5% no terceiro trimestre do ano, os economistas ouvidos pelo Banco Central para a pesquisa semanal Focus cortaram suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tanto para 2013 quanto para 2014. É o que mostra o levantamento, divulgado nesta segunda-feira. Para 2013, a previsão de alta do PIB caiu de 2,5 para 2,35%. Já a projeção para o próximo ano foi reduzida de 2,11% para 2,10%.
O resultado do PIB divulgado na semana passada foi o pior desde 2009 - e surpreendeu os analistas, que esperavam uma contração econômica de 0,2% entre julho e setembro.
Ainda segundo a pesquisa Focus, a projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 recuou de 5,81% para 5,7%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,85%. Para 2014, a projeção segue em 5,92%. Há quatro semanas, estava em 5,93%.
A projeção de inflação para os próximos 12 meses recuou de 6,09% para 6,04%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,18%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo caiu de 5,80% para 5,68%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas passou de 5,68% para 5,75%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,86% para 2013 e 5,61% para 2014.
O IPCA desacelerou de 0,57% em outubro para 0,54% em novembro, como mostrou o IBGE na semana passada. O indicador acumula alta de 4,95% no ano e, em 12 meses, de 5,77%, bem distante do centro da meta de inflação, de 4,5%.
Os economistas consultados pelo BC mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 em 10,50% ao ano. A taxa Selic está hoje em 10% ao ano. A projeção para a Selic média no próximo ano segue em 10,31% ao ano. Há quatro semanas estava em 10,25% ao ano. A previsão para a taxa na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de janeiro segue em 10,25% ao ano, o que significa uma desaceleração no ritmo de alta, que foi de 0,50 ponto porcentual nas últimas reuniões do comitê. Nas estimativas do grupo Top 5 a previsão para a Selic no fim de 2014 está em 11% ao ano há quatro semanas. 

sábado, 7 de diciembre de 2013

A ECONOMIA BRASILEIRA MELHOROU NO II SEMESTRE DE 2013

O consumo das famílias voltou a carregar a economia brasileira no terceiro trimestre deste ano. A alta foi de 1% frente ao período de abril a junho, bem acima do 0,3% registrado no segundo trimestre. O resultado foi o melhor desde o fim de 2012, quando a subida fora de 1,1%. Analistas, no entanto, não veem fôlego no consumo das famílias para sustentar essa taxa. Silvia Matos, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que o resultado não aponta para uma retomada do consumo, que chegou a acumular alta de 6,9% em 2010. 

Nos últimos quatro trimestres, avançou 2,8%. — Não podemos olhar só dados trimestrais. A foto (o dado trimestral) é essa, mas o filme (dados de longo prazo) é diferente — afirma a especialista. Para Fernando Ribeiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o comportamento do setor, que responde por 62% da economia, foi influenciado pelo aumento da confiança e pela inflação menor: — A inflação arrefeceu, isso vai permitir uma alta moderada daqui para frente. 

Para o economista Aurélio Bicalho, do Itaú Unibanco, a alta do consumo das famílias está em um patamar bem mais acomodado que em 2012. No ano, sobe 2,4%, em linha com o PIB, que tem a mesma variação nesta comparação. — O consumo voltou a crescer, mas não se pode esperar o crescimento do passado. A fase que foi de 2004 a 2010 passou — disse o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. 

SERVIÇOS: PIOR QUE EM 2012 
Enquanto o consumo acelerou, o setor de serviços tomou a mão inversa. Depois de subir 0,8% no segundo trimestre, ficou praticamente parado em 0,1% de abril a junho. Contra o mesmo trimestre do ano passado, os serviços caminharam junto com o PIB. A alta foi de 2,2%, a mesma da média da economia. — Os serviços perderam ritmo este ano frente a 2012 — afirmou Roberto Olinto, coordenador de Contas Nacionais do IBGE. 

Entre as empresas de serviços, a sensação ainda é de demanda aquecida nos negócios. Marcos Madiano, administrador do Armazém do Café, lembra que, embora as famílias já não tenham mais renda suficiente para comprar bens duráveis no mesmo ritmo do ano passado, ainda há quantia disponível para alimentação fora de casa. Segundo ele, a rede, que conta com sete lojas no Rio, está registrando alta nos negócios neste ano. — Ainda há uma gordura na renda das famílias. 

Com o crescimento da economia, o brasileiro passou a conviver com novas opções, com diferentes tipos de vinhos e cafés. As vendas estão aumentando, sim. Além disso, cortei os custos, reduzindo o estoque, por exemplo — disse Madiano. O advogado Sérgio Sobral, sócio do Castro, Barros, Sobral, Gomes Advogados, diz que a demanda tem se mantido, porém concentrada em projetos de infraestrutura e de óleo e gás. 
— A demanda aqui no escritório é muita alta nesses dois segmentos. Acho que a área de infraestrutura vai continuar demandando, pois ainda há muito a fazer — diz Sobral.
Art.AO Globo 19-12-2003

miércoles, 4 de diciembre de 2013

INVESTIMENTOS NO POLO INDUSTRIAL DE MANAUS - NOVEMBRO 2013

Presidida por Schaefer, reunião da Suframa aprova US$ 350 milhões em novos investimentos

29/11/2013
Presidida por Schaefer, reunião da Suframa aprova US$ 350 milhões em novos investimentos
Brasília (29 de novembro) – Presidido pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ricardo Schaefer, o Conselho de Administração da Suframa (CAS) aprovou em reunião realizada nesta quinta-feira quatro projetos de implantação de novos empreendimentos e 25 de diversificação, ampliação e atualização de plantas já existentes no Polo Industrial de Manaus (PIM). São US$ 350 milhões em investimentos totais, com previsão de criação de 130 novos empregos nos próximos três anos.
"Os projetos aprovados vão significar um investimento global neste ano de US$ 11 bilhões, o que é extremamente importante para que o PIM possa continuar em sua trajetória de sucesso em faturamento, geração de empregos qualificados e proteção da biodiversidade da Amazônia”, afirmou Schaefer.
Os principais destaques são os projetos de ampliação, como o da Samsung, que prevê investimento total de cerca de US$ 121 milhões na produção de rádio com toca-discos digital a laser. Outros dois projetos envolvem a fabricação de televisores LCD. A Digiboard vai investir US$ 22 milhões na ampliação das instalações para fabricar subconjunto e tampa traseira para esse tipo de televisor, enquanto a Envision investirá US$ 62 milhões na fabricação de televisor com tela de LCD. A empresa estima produzir 2,5 milhões de unidades a partir do 3º ano de operação.
Já nos projetos de atualização, a Palladium investirá US$ 31 milhões na fabricação de bateria recarregável para equipamento portátil de uso em informática. A Sense, por sua vez, investirá na diversificação da produção, com aporte de US$ 19 milhões para fabricar bicicletas com câmbio. O projeto, somado aos anúncios de instalação em Manaus de novas fabricantes do produto, apontam para uma sedimentação do segmento de bicicletas no PIM.
A Videolar também irá diversificar a produção investindo US$ 21 milhões para passar a fabricar dispositivos de armazenamento de dados em meio semicondutor, os chamados SSD. Os quatro projetos de implantação que somam 130 novos empregos e mais de US$ 6,4 milhões de investimentos são da 111616 Opco, que irá fabricar conjunto para impressão fotográfica digital; da US Comercial, que irá produzir tonalizador; da MF Brasil Fitness, que planeja fabricar aparelho de ginástica para musculação; e da FH de Oliveira Peixoto, que produzirá telhas metálicas onduladas e trapezoidais.
Fonte: Assessoria do MDIC, com informações da Suframa.

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