jueves, 2 de agosto de 2012

PETROBRAS ESTA INTERESSADA QUE PDVSA SEJA SOCIA EM REFINARIA NO BRASIL

Petrobras tem interesse em PDVSA como sócia em refinaria, afirma Graça Por Rodrigo Polito | ValorRIO - A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou hoje que a companhia tem interesse em ter a PDVSA como sócia na Refinaria do Nordeste (Rnest), em Pernambuco, também conhecida como refinaria Abreu Lima. Segundo ela, porém, ainda não há nada acertado com a estatal venezuelana, que ainda precisa apresentar as garantias financeiras para obter o financiamento do BNDES para o empreendimento. "A Rnest foi concebida para ser assim (em parceria com PDVSA). Temos interesse em ter a PDVSA como sócia. Mas vai ter muita conversa. Ainda não começamos a discutir valores e como seria a entrada deles. Não está fechada a questão das garantias. Seria colocar a carroça na frente dos bois", disse a executiva, após participar de palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio de Janeiro. Ontem, o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, afirmou em Brasilia que a PDVSA participará do projeto. O empreendimento está orçado em US$ 20,1 bilhões. O empréstimo do BNDES é de US$ 10 bilhões, sendo US$ 6 bilhões para a Petrobras e US$ 4 bilhões para a PDVSA. A estatal venezuelana ainda precisa apresentar garantias financeiras para ter acesso a sua parcela do empréstimo. "A paciência da Petrobras (com a PDVSA) não tem por que acabar. A gente tem que fazer um bom negócio. Enquanto parecer ser um bom negócio, a Petrobras tem que permanecer paciente", afirmou Graça. Segundo ela, a Rnest possui 60,5% das atividades físicas concluídas. O primeiro trem de refino está previsto para 2014. Graça afirmou também que a Petrobras vai avaliar a possibilidade de importar combustíveis da Venezuela. A proposta foi levantada ontem pelo presidente Hugo Chavez, em visita ao Brasil. "É uma possibilidade que temos que avaliar. Foi apresentada e vamos avaliá-la", afirmou a executiva. Durante apresentação do plano estratégico da companhia para o período 2012-2016, Graça Foster ressaltou que 15% do total de derivados de petróleo consumidos no Brasil no primeiro semestre tiveram que ser importados. ©

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